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A Lombalgia corresponde a um distúrbio doloroso de alta prevalência. Atinge cerca
de 80% da população em algum momento da vida, freqüentemente em faixa etária
produtiva, e está relacionada às condições ou sobrecarga no trabalho. É
caracterizada por sintomas de dor na altura da cintura pélvica, ocasionando
desconforto significativo e incapacidade temporária ou permanente, com
conseqüente queda na funcionalidade e qualidade de vida dos indivíduos. O
presente estudo teve como objetivo determinar o perfil clínico de pacientes com
lombalgia cadastrada no Centro de Fisioterapia do SUS, na cidade de Bambuí MG.
A amostra foi composta por 1169 prontuários dos pacientes atendidos no período de
2010 a 2012 no referido centro. Desses, 239 apresentaram diagnóstico clínico de
lombalgia. Aplicandose
os critérios de exclusão, a amostra final foi composta por
199 prontuários. Dos quais 140 (70,35%) são de pacientes do gênero feminino e 59
(29,74%) do gênero masculino, sendo que as idades variam entre 15 e 83 anos, com
média de 52,94 ± 13,89 anos. Considerandose
a variável profissão 59 pacientes
eram domésticas ou do lar (29,64%), 55 pacientes eram aposentados (27,63%), 15
eram lavradores (7,53%), 10 eram pedreiros ou serventes (5,02%), oito trabalhavam
com serviços gerais (4,02%) e 52 se encaixavam em outras profissões (26,13%).
Desse modo o estudo demonstrou que a prevalência de lombalgia foi maior no
gênero feminino sendo que as atividades laborais que exigem movimentos
repetitivos, posturas inadequadas e esforço físico podem predispor ao aparecimento
da lombalgia. Dessa forma podem se fazer necessárias ações de intervenções para
que sejam minimizadas as conseqüências desta patologia. |
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