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O acidente vascular encefálico (AVE) é definido como uma alteração súbita da função neurológica ocasionada por uma privação de fluxo sanguíneo em determinada área encefálica, impedindo o fornecimento de oxigênio (O2) e glicose ao tecido, proporcionando danos ao mesmo. O fisioterapeuta é essencial para a reabilitação dos indivíduos acometidos e também vale ressaltar que a participação desse profissional na atenção primária à saúde é fundamental, colaborando através de uma atuação preventiva. Estudos clínicos e epidemiológicos demonstraram que o AVE pode ser na maioria das vezes prevenido, através de estratégias que visem diminuir a prevalência da exposição aos fatores de risco. Neste contexto o objetivo deste estudo foi analisar a prevalência, bem como as principais variáveis epidemiológicas relacionadas ao AVE, através das fichas de avaliação dos pacientes atendidos no estágio de neurologia adulto da Clinica escola de saúde do Unifor – MG (Clifor), no período de 2009 a 2012. A amostra foi composta por 144 fichas de avaliação, destas 63 (43,75%) eram de indivíduos com AVE. Foi observado que 38 (60,31%) eram do gênero masculino, a idade variou entre 14 a 84 anos, com média de 55,52 ± 14,70, com maior acometimento na faixa etária de 50 a 59 anos. Em relação ao tipo de AVE, foi encontrado maior prevalência do isquêmico com 27 (42,85%), sendo que 24 (38,10%) não apresentavam este dado. Os fatores de risco modificáveis encontrados foram: 50 (79,35%) da amostra apresentava hipertensão arterial sistêmica (HAS), 11 (17,46%) dislipidemia, 8 (12,69%) diabetes, 4 (6,34%) eram tabagistas, 3 (4,76%) obesos e 2 (3,17%) etilistas. A maioria desses resultados corroboram com a literatura estudada em relação à prevalência das variáveis epidemiológicas relacionadas ao AVE e ao seu acometimento. Assim, propõem-se estratégias de prevenção bem como novos estudos, para que possam concretizar os dados apresentados. |
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