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Com o crescente aumento da expectativa de vida na população mundial, cresce também o número de portadores de doenças neurodegenerativas, entre elas, a Doença de Parkinson (DP). Os prejuízos funcionais a essa população são grandes, já que se somam os decréscimos funcionais causados pela idade, com os causados e/ou agravados pela DP expondo, assim, seus portadores a maiores riscos de sofrer acidentes. Com isto, esta população torna-se mais confinada ao ambiente domiciliar, que também não deixa de oferecer riscos. O presente estudo teve como objetivo avaliar o ambiente domiciliar do idoso portador de DP por meio do Checklist desenvolvido por Martinez e Emmel (2013) e, em seguida, qualificar seus componentes como barreiras ou facilitadores presentes no ambiente, utilizando a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). Tratou-se de um estudo do tipo observacional transversal qualiquantitativo, desenvolvido na cidade de Formiga-MG. Foi composto por 10 voluntários, de ambos os sexos, com faixa etária média de 69,40 ± 6,19 anos, com diagnostico confirmado de DP. Evidenciou-se nos resultados que a renda familiar obteve média de 2,85 (± 1,49) salários. No componente área de circulação do idoso do Checklist, obteve-se uma média de 74,5 ± 17,62cm na largura das passagens e de 10,98 ± 9,87cm na altura dos degraus, no componente transição ou passagem. Obteve-se uma média 82,40±3,47cm na largura e média de 105,78 ± 4,71cm na altura da maçaneta da porta, esses dois domínios foram qualificados como e1550 +1. No componente, presença de facilitadores, não foram evidenciadas presenças de barras de apoio ou corrimãos, recebendo qualificação de e1552 +0. Os domicílios dos idosos portadores de DP se apresentaram como facilitadores e a primeira parte do Checklist se mostrou uma ferramenta valiosa na avaliação do domicilio, visando prevenir o risco de quedas, podendo ser utilizado como complemento em estratégias de saúde pública. |
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