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Este trabalho tem como objetivo verificar a possibilidade do desenvolvimento do cimento Portland pozolânico CP IV 32, utilizando como material pozolânico a escória ácida. Para isto foram realizados, ensaios químicos e físicos para verificação da atividade pozolânica da escória ácida, caracterizado também as outras matérias-primas que são utilizadas na produção do cimento, clinquer gesso e material carbonático. Após a caracterização das matérias-primas, foram desenvolvidas cinco amostras de cimento em um moinho piloto de laboratório alterando a adição da escória em 30, 35, 40, 45 e 50%, fixando a adição de gesso e material e carbonático em 3% e o clinquer se alterava conforme alterava-se a adição da escória ácida. Após o desenvolvimento das cinco amostras de cimento foram realizados ensaios químicos, físicos e mecânicos exigidos pela NBR 5736:1999. Os dois testes de Índice de Atividade Pozolânica foram satisfatórios, O IAP com cimento apresentou o resultado de 93%, ficando 18% acima do que é estabelecido na norma, o IAP com a cal, apresentou um resultado de 9 MPa, ficando 3 MPa acima do que exige a norma. O valor do Índice de Hidraulicidade foi de 0,92, o que permite o estudo da escória ácida como material pozolânico. As cinco amostras de cimento desenvolvidas no laboratório atenderam as exigências químicas, físicas e mecânicas. Por fim realizou-se um estudo comparativo entre os custos das matérias-primas do cimento CP II E 32 fabricado atualmente pela empresa com o cimento CP IV 32 que utiliza escória ácida, concluindo-se que a partir da adição de 40% de escória ácida na produção do CP IV 32, o custo é menor que o CP II E 32, relacionando somente o custo das matérias-primas, o CP IV 32 pode ter um custo de até 8,78% mais baixo que o CP II E 32 produzido pela empresa em escala industrial. |
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