dc.description.abstract |
Ao longo da história, diversos autores buscaram a criação de métodos que os auxiliassem na compreensão do comportamento do ciclo hidrológico, através de observações, experimentações e fórmulas distintas. Entretanto, a diversidade de métodos de cálculo existentes associados a ausência de uma normalização específica que estabeleça critérios quanto aos parâmetros hidrológicos a serem adotados nos projetos de microdrenagem, possibilita que haja discrepâncias nas vazões de projeto obtidas e, consequentemente, no custo da obra em questão. No presente trabalho, objetivou-se a concepção de uma ferramenta computacional capaz de determinar, por métodos distintos, os parâmetros hidrológicos básicos aplicados à estimativa da vazão de projetos de microdrenagem urbana e compará-los. Por intermédio deste instrumento, tornou-se viável analisar a influência da declividade do talvegue principal de duas bacias de contribuição hipotéticas para a cidade de Formiga/MG nos valores de intensidade de precipitação utilizados na estimativa das vazões de projeto de sistemas de microdrenagem urbana. Através do Método Racional, ao fixar os valores do coeficiente de escoamento superficial (C) e a área da bacia de contribuição (A), verificou-se que a vazão de projeto (Q) depende unicamente dos valores da intensidade de precipitação (I). Assim, quanto maior a declividade do talvegue principal de uma bacia, menor será o tempo de concentração (tc) e maior será a vazão de projeto. Com base nos resultados obtidos, verificou-se que o método de Kirpich para o cálculo do tempo de concentração tende a gerar maiores valores de vazão de projeto, enquanto que o Método Cinemático do SCS gera os menores valores e se apresenta como o mais favorável economicamente. |
pt_BR |