Resumo:
No Brasil, a calagem dos solos é realizada como uma prática agrícola comum que
consiste na aplicação de calcários a base de carbonatos de cálcio e magnésio,
provenientes da moagem de rochas, que tem por objetivo corrigir a acidez do solo,
aumentando o seu potencial hidrogeniônico (pH) quando este estiver baixo,
neutralizar o alumínio tóxico e ainda fornecer macro nutrientes, cálcio e magnésio
necessários para um melhor desempenho da cultura a ser implantada. Objetivou-se
com o presente estudo avaliar a eficiência de diferentes granulometrias do calcário
calcinado dolomítico 00/03 e 03/07 mm em relação ao calcário “filler” dolomítico, que
é o corretivo agrícola mais utilizado na região de Minas Gerais devido a sua
abundancia, perante a elevação do pH do solo a um curto prazo de tempo. O
experimento foi inteiramente conduzido em vasos. Foi realizado o cálculo de
necessidade de calagem, mediante a uma amostra química do solo in natura, na
qual a dose do calcário “filler” dolomítico foi de 1,778 t/ha e do calcário calcinado
dolomítico de 0,889 t/ha. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente
casualizado, com os tratamentos nas proporções de 100% das doses
recomendadas, cinco repetições cada, sendo essas medidas feitas a cada sete dias
no período de cinco semanas. Após cada tempo de incubação, fez-se a retirada das
amostras de solo de cada unidade experimental e as mesmas foram analisadas.
Comprovou-se com os resultados obtidos que o calcário calcinado dolomítico
apresentou diferença significativa em relação ao calcário “filler” dolomítico em
relação a elevação do pH.