Resumo:
A água é um bem comum que precisa estar em quantidade suficiente para cumprir as necessidades básicas e metabólicas do ser humano, além de diversas outras atividades, e com qualidade que garanta o bem-estar, conforto, saúde e a qualidade de vida. No meio rural nem sempre pode-se garantir essa qualidade em virtude da utilização de fontes alternativas, da captação e do sistema de armazenamento, o que contribui para contaminações e disseminação de doenças de veiculação hídrica. O presente trabalho tem por objetivo avaliar a qualidade da água de origem subterrânea, que abastece diferentes comunidades da zona rural no município de Formiga – MG. Foram coletadas águas em 24 diferentes comunidades, sendo elas, Albertos, Baiões, Batata, Boa Esperança, Cerrado de Baiões, Cerrado das Palmeiras, Cunhas I, Cunhas II, Cunhas III, Fazenda Velha, Fivela, Marmelada, Nova Zelândia, Padre Doutor, Paneleiros, Ponte Vila, Restinga, Retiro, Rodrigues, Santa Luzia, São Pedro, Teodoro, Timboré e Timóteo. As análises foram realizadas nos laboratórios do SAAE, e observou-se parâmetros físicos, químicos e biológicos. Os resultados encontrados que apresentaram discordância com a Portaria 2.914 do Ministério da Saúde que impõe sobre os padrões de potabilidade e vigilância da água foram, o pH, a condutividade, ambos para baixo do recomendado; presença para coliformes totais, Escherichia coli e bactérias heterotróficas. Conclui-se que parte da população residente consome água com valores em desacordo com a legislação brasileira, e que podem acontecer melhorias na tecnologia de distribuição e armazenamento da água, e ser implantado o sistema de cloração, a fim de inibir microrganismos patógenos. Vale ressaltar a importância de metodologias para conscientizar os moradores da educação ambiental.