Estudo da formação e emissão de poluentes originados de coprocessamento em fábricas de cimento de Minas Gerais

Abstract

A poluição atmosférica é um assunto de grande importância por provocar efeitos nocivos não somente para a localidade em que está sendo emitida, mas também para toda a região ao seu redor, prejudicando meio ambiente e os seres. Fábricas de cimento são grandes responsáveis por essa poluição, com por exemplo óxidos de nitrogênio, óxidos de enxofre, materiais particulados, causadores de chuvas ácidas, destruição da camada de ozônio, smog entre outros. Porém há estudos sobre como controlar esses níveis de emissão, como por exemplo o coprocessamento, uma técnica de queima de resíduos sólidos industriais que seriam descartados em um processo que necessita de altas temperaturas para a produção de um determinado produto. Este trabalho teve como objetivo estudar a formação destes poluentes em fábricas de cimento que utilizam o coprocessamento, identificando alternativas para controle das emissões dos fornos rotativos. O trabalho foi feito utilizando bibliografias (livros, dissertações, trabalhos de conclusão de curso), relatórios de automonitoramento das cimenteiras, avaliando indústrias de cimento de Minas Gerais que utilizam o coprocessamento no seu processo de fabricação. Levando em consideração os níveis permitidos para emissões de NOx e materiais particulados por exemplo, algumas indústrias cimenteiras ainda precisam melhorar tais aspectos. Raspas de pneu como material de coprocessamento têm mostrado um bom resultado na diminuição de óxidos de enxofre e óxidos de nitrogênio, que devem estar abaixo dos níveis permitidos. O coprocessamento atende muito bem as indústrias cimenteiras em termos de redução de custo na produção, redução nas emissões de poluentes, colabora com a sociedade e o meio ambiente, queimando materiais como pneus que demorariam anos para se degradarem e se caso fossem descartados indevidamente, causariam problemas como o acúmulo de água e riscos de incêndio