Resistência do concreto com adição da fibra de polietileno tereftalato (PET) exposto as altas temperaturas

Abstract

O incêndio possui três fases: a pré-inflamação, inflamação e a extinção. Pode ocorrer nos diferentes tipos de materiais e suas causas podem ser natural, acidental e/ou proposital. Para se entender melhor deste evento, é preciso compreender a formação do fogo, que só é possível devido à presença simultânea de material combustível, oxigênio e calor. Há também a ocorrência de incêndio por meio da transferência de calor aos mecanismos de energia, por condução, convecção e radiação. As cargas que os incêndios podem provocar estão diretamente relacionadas à energia liberada pela combustão de todos os materiais contidos naquela edificação. Em relação ao concreto, a sua formação se dá pela reação do produto de uma mistura homogênea que tem como materiais constituintes o cimento, água, os agregados miúdos e graúdos. Possui propriedades mecânicas que são determinados por ensaios, para que atendam as especificações necessárias para a determinada obra. Seus efeitos em função de altas temperaturas são distintos, desde a modificação de sua coloração até o colapso da estrutura. Ultimamente o concreto vem ganhando alguns aditivos, que tem como finalidade melhorar sua resistência em relação ao concreto convencional. Devido a isto, esse trabalho propõe avaliar a adição da fibra da garrafa PET ao concreto e o comportamento deste sob as altas temperaturas. Foi constatado que a fibra de PET utilizada com dimensões de 3 mm de largura por 20 mm por comprimento não gerou benefícios ao concreto em relação ao concreto convencional expostos as altas temperaturas, mantendo apenas sua resistência a 700 °C foi feito o teste de Scott - Knott para se comprovar os dados obtidos.