Análise do comportamento do CBUQ com agregados e cimentos asfálticos diferentes

Abstract

Com a crescente evolução do setor de estradas no Brasil, visto que a demanda por transporte de pessoas e mercadorias, e a expansão das ruas e avenidas das cidades, são cada vez maiores, a procura por pavimento flexível de melhor qualidade e durabilidade só tende a aumentar também. Diante desta situação e da disponibilidade de agregados graúdos e miúdos de origem calcária e gnáissica na região de Campo Belo, em Minas Gerais, foi proposta a análise do comportamento do concreto betuminoso usinado a quente com agregados e cimentos asfálticos diferentes, variando entre traços de pó gnáissico e brita calcária e pó calcário e brita gnáissica, ambos com cimento asfáltico de petróleo 50/70, que é convencional, e 60/85 que possui adição de polímeros SBS (estireno-butadieno-estireno), formando assim quatro traços distintos, que foram comparados entre si nos principais parâmetros como vazios cheios de betume, estabilidade e fluência, obtendo resultados que diferenciaram os melhores traços. No comparativo entre CAPs, os traços de pó gnáissico e brita calcária com CAP 60/85 foram superiores em 0,86% e 23,60% nos parâmetros de vazios cheios de betume e estabilidade, em relação aos mesmos traços com CAP 50/70, sendo que estes foram superiores em 7,91% no parâmetro fluência, em relação aos mesmos traços com CAP 60/85. Os traços de pó calcário e brita gnáissica com CAP 60/85 foram superiores em 33,76% e 10,97% nos parâmetros estabilidade e fluência, em relação aos mesmos traços com CAP 50/70, sendo que estes foram superiores em 0,17% no parâmetro vazios cheios de betume, em relação aos mesmos traços com CAP 60/85. No comparativo entre agregados, os traços de CAP 60/85 com pó gnáissico e brita calcária foram superiores em 1,13% e 6,57% nos parâmetros de vazios cheios de betume e estabilidade, em relação aos mesmos traços com pó calcário e brita gnáissica, sendo que estes foram superiores em 25,79% no parâmetro fluência, em relação aos mesmos traços com pó gnáissico e brita calcária. Os traços de CAP 50/70 com pó gnáissico e brita calcária foram superiores em 0,086% e 15,33% nos parâmetros vazios cheios de betume e estabilidade, em relação aos mesmos traços com pó calcário e brita gnáissica, sendo que estes foram superiores em 5,03% no parâmetro fluência em relação aos mesmos traços com pó gnáissico e brita calcária.