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A inseminação artificial em tempo fixo (IATF) consiste em realizar a inseminação artificial em dias e horários pré-determinados, permitindo assim que as fêmeas bovinas de corte sejam inseminadas no início da estação de monta, independente da fase do ciclo estral que elas se encontrem. O presente estudo teve como objetivo fazer uma análise crítica sobre a IATF como estratégia reprodutiva em uma propriedade de cria e recria de bovinos de corte da raça Brahman. Como estratégia de manejo reprodutivo, foram adotados dois protocolos hormonais para IATF, sendo o primeiro realizado no início da estação de monta (novembro/2018) e o segundo na metade da estação de monta (janeiro/2019). Após a segunda IATF, as vacas permaneceram com touros de repasse até o final de estação (março/2018). A taxa de concepção geral do rebanho, ao final da estação reprodutiva foi de 74% (81/110), encontrando-se um pouco abaixo do resultado considerado como favorável na literatura, que seria acima de 80%. Ao comparar as taxas de concepção obtidas no primeiro e no segundo protocolo - que foram de 32% (21/66) e 67% (60/90), respectivamente - verificou-se diferença altamente significativa (P<0,0001) entre os resultados. A baixa condição corporal das vacas no início da estação de monta e a presença da cria ao pé podem ter comprometido os resultados da primeira IATF. O repasse com touros, juntamente com o maior prazo para recuperação da condição corporal das vacas, podem ter contribuído para melhorar o resultado da segunda IATF, melhorando dessa forma, a eficiência reprodutiva desse rebanho. |
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