Resumo:
Desde o Hyracotherium, cavalo da antiguidade até chegar-se ao cavalo contemporâneo, Equus Caballus, os mesmos sofreram várias evoluções, deixando de ser braquiodonte para se tornar hipsodonte. Com o estabulamento desses animais, os mesmos deixam de se alimentar por cerca de 16 horas por dia para receber alimentos concentrados e forragens em horários fixos determinado pelos proprietários e ou treinadores. Nesse sistema de confinamento, associado com um maior fornecimento de alimentos concentrados tem ligação direta com ocorrências de anomalias odontológicas proveniente de menor tempo de mastigação e fermentação de carboidratos. Esse estudo objetivou determinar a prevalência das patologias odontológicas dos equídeos acolhidos na fazenda laboratório do UNIFOR–MG, Formiga, Minas Gerais. Foram avaliados 10 animais por meio de exame físico e inspeção oral. Todos os animais avaliados (100%) apresentaram uma ou mais patologias. A anomalia de maior ocorrência foram as pontas excessivas de esmalte dental (PEED´S) (100%), em seguida ganchos rostrais e caudais (70%) e das ondas (30%). Cáries e fraturas dentarias apresentaram 20% e degraus, rampas e dente de lobo representaram 10%. Foram identificados também lesões lingual em 60%. Foi concluído que os equídeos da fazenda UNIFOR–MG possuem anomalias odontológicas importantes, sendo de extrema importância o tratamento odontológico adequado.