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Os cães podem ser acometidos por tumores ósseos primários, sendo o osteossarcoma, o mais frequentemente relatado, representando uma taxa de 80 a 85% dos tumores ósseos. Cães de raças de porte grande são os mais frequentemente afetados. O envolvimento do esqueleto axial está presente em aproximadamente 25% dos casos, sendo a mandíbula um dos locais mais afetados. Aumento de volume sobre uma proeminência óssea, dor, edema, sangramento oral e desconforto são alguns dos sinais observados. O diagnóstico inicial pode ser realizado por meio dos achados clínicos e radiográficos, mas para se obter o diagnóstico conclusivo, são necessários exames complementares, como citologia, análise histopatológica e imuno-histoquímica. Nos casos de acometimento da mandíbula, o tratamento inclui mandibulectomia adjuvante a quimioterapia e/ou radioterapia. O prognóstico é variável de acordo com a ocorrência ou não de metástases, idade, localização, margens cirúrgicas, estado do paciente, tratamento instituído, dentre outros fatores. O presente estudo teve como objetivo relatar um caso clínico referente a uma cadela da raça Labrador Retriever, com quatro anos de idade, apresentando um tumor na mandíbula, diagnosticado como osteossarcoma. Além de revisar os aspectos clínicos e características mais importantes desta neoplasia. |
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