Resumo:
O queijo Minas Frescal, de acordo com a legislação, é definido como o queijo fresco obtido por coagulação enzimática do leite com coalho e/ou outras enzimas coagulantes apropriadas, complementada ou não com ação de bactérias lácticas específicas. A legislação brasileira exige que estes sejam elaborados a partir de leites pasteurizados e proíbe a comercialização quando elaborados com leite cru, pois, assim, podem ser importantes veículos de micro-organismos patogênicos. O objetivo deste trabalho foi analisar a presença de Staphylococcus spp. em queijos do tipo “Minas Frescal” elaborados de forma artesanal (com leite cru) e comercializados em mercados locais do município de Formiga – MG. O padrão microbiológico para este micro-organismo está definido em seu regulamento técnico de identidade e qualidade. Os resultados das amostras analisadas foram sugestivos para a presença de Staphylococcus aureus, ultrapassando os limites máximos permitidos estabelecidos. Pode-se concluir que os queijos não estavam aptos para consumo pela elevada contagem de Staphylococcus spp., que pode ser resultado destes serem elaborados a partir de leite cru.