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A mineração é considerada, do ponto de vista econômico, como uma das modalidades
de exploração de recursos naturais mais importantes. Entretanto, por outro lado, é uma
das atividades que mais degradam o meio-ambiente, causando impactos, por vezes,
irreversíveis. A adoção de tecnologias evoluídas de operação da mina e de medidas
que restabeleçam as condições próximas às anteriores são imprescindíveis para manter
o meio-ambiente sem grandes alterações negativas. Como em quase toda atividade
econômica que utiliza bens “finitos” da natureza, também na mineração o processo de
extração é potencialmente gerador de fenômenos indutores de impactos ambientais, os
quais irão se manifestar na área onde a atividade acontece. No entanto, pode-se
afirmar que o ambiente pode ser reestruturado, recuperado, minimizando o impacto
ambiental negativo. A reestruturação da área explorada deve ser um dos pontos a ser
considerado no processo de planejamento e durante toda a exploração da jazida,
devendo estar presente até um período após o término da atividade minerária no local,
quando, então, será feita a gestão da reestruturação da área.
Em Itapecerica, Minas Gerais, durante mais de 10 anos, foi extraída grafita de uma
mina com a finalidade de beneficiamento deste minério para comercialização nos
mercados internos e externos. Durante o período de extração, não foram executadas,
concomitamente à operação da mina, ações que objetivassem a recuperação da área
degradada por esta extração de minério. No presente trabalho será abordada uma
proposta de recuperação de área da mina localizada em Itapecerica-MG, a qual se
encontra em fase final de operação, através da proposição de uma nova geometria,
com base em análises de estabilidade e topografia, de drenagem superficial e de
revegetação, retornando esta área a uma condição próxima a anterior, ou seja, antes
da operação do empreendimento minerário. |
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