Abstract:
O Brasil apresenta cerca de 12% da água doce no planeta, com oito mil quilômetros de litoral, possuindo ótimas condições de clima, tendo um grande potencial para se tornar-se um dos maiores produtores de pescado do mundo. Para assegurar a qualidade do pescado o mesmo precisa ser conduzido a condições que mantém a sua integridade e qualidade, devendo respeitar as temperaturas de conservação, práticas higiênicas, além disso, os equipamentos e utensílios utilizados, devem estar protegidos de pragas, ser de material liso, lavável, estando sempre limpos, para evitar a presença de micro-organismos. Diante desta realidade, o trabalho tem como objetivo avaliar a qualidade dos peixes comercializados na feira livre do município de Formiga – MG, sendo avaliado a forma de conservação dos peixes, temperatura, características organolépticas, presença de resto de vísceras e grau do “rigor mortis”. O trabalho foi realizado na feira livre do município, sendo que os peixes analisados foram adquiridos durante os sábados dos meses de Março e Abril, sendo comprados cinco peixes de cada barraca aleatoriamente e transportados em bolsas térmicas com gelo, até o Laboratório de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Centro Universitário de Formiga - UNIFOR-MG. No ato da compra foram avaliados a forma de conservação e a temperatura com auxílio de um termômetro infravermelho. As características organolépticas foram avaliadas conforme o artigo 442 do RIISPOA, também o grau do “rigor mortis”, através do preenchimento de um “checklist”. Foi verificado que a comercialização dos peixes na feira livre do município de Formiga – MG, não estão de acordo com as legislações. Sendo de extrema importância a ação da vigilância sanitária nestes locais, para que possa garantir uma melhor qualidade dos peixes para a segurança da saúde do consumidor