Resumo:
O presente trabalho de conclusão de curso constitui-se de uma revisão bibliográfica
do tema descrito acima, abordando o âmbito do esporte no gênero feminino e os
obstáculos impostos pela sociedade masculina que domina essa prática, além de um
apanhado teórico em aspectos em sustentabilidade e arquitetura de baixo impacto
ambiental. Por muito tempo a pratica prazerosa de praticar o esporte foi deixado de
lado pelo gênero feminino, porém não foi uma decisão tomada pelo arbítrio das
mulheres, mas pelo fato do preconceito elucidar a cultura do futebol. Desde que o
esporte foi reconhecido pelo gênero, vários foram os obstáculos impostos pela massa
impressiva que domina esse esporte. Desde o surgimento do futebol no país, o mesmo
foi praticado por mulheres, porém, criticado pela sociedade conservadora e que
relacionava a pratica como uma atração de circo, como algo excêntrico e que era
ridicularizado pelo público da época. As críticas e falta de dados comprovatórios em
que o futebol prejudicava as características físicas das mulheres geraram adversidade
e o futebol feminino foi impedido de ser praticado, por lei, durante 30 (trinta) anos, e,
quando foi regulamentado, não foi reconhecido pela sociedade. As mulheres
enfrentaram muitos percalços pelo amor ao futebol, mostrando a capacidade e
autoridade dentro das quatros linhas. Os resultados apareceram, como os títulos da
seleção brasileira, dentre estes, copa América e o terceiro lugar na copa do mundo de
1999. Porém, ainda, à grandes obstáculos para serem vencidos, a falta de
investimento na categoria, reconhecimento pela mídia e emissoras de transmissão de
jogos e a criação de um calendário regular durante a temporada são alguns entraves
para a disseminação e desenvolvimento do futebol feminino. Portanto o objetivo do
presente trabalho é contribuir para a progressão e disseminação deste tema,
progredindo para uma proposta projetual de um centro de treinamento futebolístico
em Lagoa da Prata-MG, com o objetivo de disseminar a pratica esportiva no gênero
feminino e romper os paradigmas impostos.