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O objetivo da presente monografia será analisar a efetividade da quebra compulsória 
da patente de medicamentos de alto custo, garantindo o acesso a todas as camadas 
sociais, assim como o direito constitucional à saúde pública. A licença compulsória 
deverá ser usada em situações autorizadas por lei, pois sua atuação viola direitos 
constituídos, conforme a nova redação do artigo 71 da Lei de Propriedade Industrial, 
introduzida pela redação da Lei n.º 14.200/21, que proporcionou critérios mais 
concretos para que a licença compulsória seja concedida. Serão destacadas, de forma 
especial, duas garantias fundamentais referentes ao tema, que são: o direito de 
proteção à propriedade privada, desde que cumprida sua função social e o direito à 
saúde pública, dentro do contexto da pandemia da Covid-19. O tema será, ainda, 
abordado à luz do princípio da dignidade da pessoa humana. Logo, a presente 
monografia irá verificar se é possível o Estado intervir no pedido da quebra de patentes 
e "licença compulsória" de medicamentos de alto custo, tornando-os mais acessíveis 
a todos, garantindo assim em plenitude os direitos fundamentais à saúde e à dignidade da pessoa humana. | 
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